terça-feira, 5 de agosto de 2014

E se você não tiver medo de se machucar... e eu não tenho me de o quanto eu posso lhe machucar.




        ATO 1 - A designação superior.

Eu fui plantado como uma semente negra;

Me alimentando de muitas coisas, desprezo e fúria;

Me preencheram o coração; Enquanto a luz machucava meus olhos;

Eu caminhei pela margem de uma vida ; Eu caminhei em um caminho tortuoso e solitário.

Enquanto eu me abrigava ali e ali podia abrir aquelas asas negras e fugir.

Eu achava que era seguro. intocável e invencível;

Por estar ali e apenas não encarar a mim... eu era invencível...

                 ... e solitário.

A designação de sombras e dor me embalavam.

Enquanto meus demônios me embalavam nessa mistura cozida em brando desespero.


segunda-feira, 23 de junho de 2014

Não é a mariposa que voa a noite, mais bela do que a que usa a luz do sol ?




Ao sentir o toque do mundo;

Ao ser tratado como vidro ;
Ao caminhar as sombras e dela sair;

Quebra-se e caio no desespero;

Somente para (não) berrar  por ajuda;

Silêncio, silêncio, silêncio...

De que adianta o medo pelo respeito;

Se no fim é o meu peito que doí ?

Grito, xingo e machuco aquele que me olha no espelho...

Algumas vezes sinto falta da lamina...

domingo, 20 de abril de 2014

I lost mySelf ?



Ao sentir-me sozinho;

Ao fugir da realidade que me manda noticias;

Vejo o quão estranho realmente sou;

A solidão que bate a minha porta já não é  mais poética;

Me assusta com seus sorrisos e copos de mim;

As lagrimas que não derramei e partiram do seu olhar;

Perdi minha escuridão e minha serenidade;

Deixei de ser um enigma e me tornei simples.

domingo, 16 de março de 2014

Meus demônios vivem em mim...




Era uma noite quente e monótona como qualquer outra;
As viradas de copos determinavam o ritmo da noite;
Papos sem nenhum fundo ideológico ou sentido, nos apaziguavam a mente;
Não, por falta dos mesmo, mas sim por que a noite prometia ser leve;
Sem luta de egos e batalhas utópicas,
Neblinas formaram-se entres os vaga-lumes naturais;
E assim como nossas mentes e corpos, nossa percepção do que havia ao nosso redor tornou-se mais leves e transcendente.
Enquanto brincávamos entre os anéis de fumaça e o gélido do copo em nossas mãos;
E o papo despretensioso rolava;
Com as portas da casa fechadas e as janelas abertas, convidamos a quem nos espreitava a entrar e sentar na nossa roda;
Oferecemos uma taça de hospitalidade servida junta sanguine saints  (sangue santo)
Ao badalar das 03:00 horas eles sentiram-se bem a vontade;
Trazendo junto deles todo o inferno de perversões e brincadeiras;
Fomos jogados nesse antro de demônios, dos quais eram mais familiares do que podemos admitir;
Meios irmãos sim, pois a vida tedioso que vivíamos, apesar da tediosa em si um presságio da procura e do que ela nos traria;
Em meios aquelas lamurias, arrependimentos e falsas redenções...
Em meio todo o teatro infernal que presenciamos, como plateia e atores;
Enquanto nos puxavam pelos cabelos e pela moral (falsa ...  falsa)
Era só de canto de olho que enxergava meu copo chegar ao fim. E com ele, aqueles demônios sumiam.
Demônios que refletiam no meu copo, tão cedo chegaram tão cedo foram embora;
E a moral de nossos santos continuam iguais.
E aquela noite tornou-se um dia quente e monótono.

Hora de sair e comprar mais combustível e colocar nosso marcado de ritmo a funcionar...Quem sabe assim como nossa consciência se esvai, nossos demônios retornem?

segunda-feira, 3 de março de 2014

E a mim! É o espelhar do teu sorriso!




Berra, Ó odiosa criatura!

Suplica o perdão e chora pelos seus arrependimentos!

Tenta arrancar a mordidas os grilhões de tuas palavras!

No fim não passa de ser cheio de lamentações;

Chega quase a dar pena; Chorando e lamentando pelos mortos;

Quem chora é a lamina que tu e apenas tu, Banhou com o sangue !

Da tua boca, o que sai é o grande vicio de podridão e falsas promessas!

Berra, chuta, esperneia e prometa o que tu não tem!

Coração e alma, vendesse a muito tempo!

Responde a dor e paga tuas dividas! 

(Disse o carrasco ao espelho)




quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Road...






Quantas noites parecidas com essa percorri, este caminho?

Me abriguei em sua via? Corria para ti, como se fugindo de um executor.

Encarava por debaixo de suas luzes artificiais, as noite e senti como se ela me reconhece?

Em ti rua de lembranças, eu fugia das mudança e contigo permanecia inalterável;

Mas tu mudou e me fez mudar;

Ao voltar para ti o que vejo são casas vazias e rostos desconhecidos;

Ao procurar o teu antigo conforto ...


É a mim que encontro.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Não preciso mais dormir.







O badalar das 3:00 horas passaram...

           O pesar da alma tornou-se verdadeiro...

                       O sorriso é apenas um sorriso...
                       
                                   O terror que logo me aguarda é inevitável;


Eu vou enfrenta-lo, pois não tenho alma ou coração a perder.



Olhos que queimam minha alma.





Eu queimei tudo de ti, e tentei junto naquelas chamas jogar meu coração;

Não posso te olhar mais, pois sei que quebrarei;

Não posso mais te ouvir, pois fará meus ouvidos sangrarem;

Tuas lembranças são facas em meu coração;

Teus sorriso é meu inferno e teu perfume meu sufoco;

Teu olhar e a cor dos olhos;

Teu corpo e sua pele, são carrascos;

Abandonei a ti, e a ti renegai;

Por mais de três lhe virei as costas;

Não é o incrédulo, o pior dos ignorantes?

O farsante é aquele que ludibria os próprios olhos.







Pesadelos...pesadelos... me deixe em paz.




Eu cansei de mentir a mim;

Pare com a atormenta e me abandone;

Tenho medo de deitar a e fechar os olhos;

Sei que me visitará; por que não me abandona de vez?

Deixa- me morrer!? Deixa me esquecer em paz;

Queria afundar em meu próprio buraco negro;

Quero pela primeira vez morrer; Não consigo dormir;

Minha vampira de sonhos, meu coração;

Não sei aonde mais me esconder pois invadiu meu único santuário;

Vejo outros rosto sorrir a ti;

Meu desejo minhas escolhas;

Queria queimar o mundo se parasse com essa dor;

Minha vida é fugir de ti e de mim;

Não posso ter momentos de paz, pois se paro tu me alcança!

Eu te odeio com o fundo da minha alma;

Morra! Morra e se possível leva-me contigo...